Revolução Financeira: Desvendando o Mundo das Fintechs e seu Impacto no Mercado Financeiro Tradicional

Revolução Financeira: Desvendando o Mundo das Fintechs e seu Impacto no Mercado Financeiro Tradicional

Na 4ª Revolução Industrial, que vivemos atualmente, a tecnologia molda todos os aspectos de nossas vidas, e o setor financeiro não é exceção. Nos últimos anos, testemunhamos o surgimento e a ascensão das fintechs, empresas que combinam finanças e tecnologia para oferecer soluções inovadoras.

Este artigo explora o fascinante mundo das fintechs e examina como elas estão remodelando o cenário financeiro tradicional.

O Brasil se mostrou um terreno promissor para as startups que se propuseram a fazer diferente do sistema financeiro historicamente burocrático e engessado. Uma pesquisa da Febraban-Ipespe indicou que, em 2023, 57% dos entrevistados dizem confiar nessas empresas.

Após décadas monopolizadas pelos grandes bancos, hoje as instituições financeiras são guiadas pelo consumidor que busca assumir o controle da sua própria vida financeira através de soluções inovadoras, como as das fintechs e as dos neobancos.

Mas afinal, o que são fintechs?

Fintech = financial (financeiro) + technology (tecnologia)

Essas empresas, embora ofereçam as mesmas soluções que instituições tradicionais (como bancos, corretoras, seguradoras, gestoras de fundos, casas de câmbio), possuem como base das suas operações a inovação tecnológica.

Ao contrário das instituições financeiras tradicionais, as fintechs operam de forma mais ágil, eficiente e com uma abordagem centrada no cliente.

O PayPal é considerado a primeira fintech do mundo. Criada em 1998, tem como produto um aplicativo de transferência online com mais de cem moedas diferentes, operação em diversos países e mais de 360 milhões de usuários ativos.

Possíveis áreas de atuação:

    • Fintech de pagamento;
    • Fintech de crédito ou empréstimo;
    • Fintech de crowdfunding;
    • Fintech de Bitcoins;
    • Fintech de controle financeiro;
    • Fintech de investimento.

Quais os efeitos das fintechs no mercado tradicional?

Em 2021, empreendimentos que atuam no setor financeiro por meio de plataformas digitais experimentaram um volume de investimentos sem precedentes em escala global. Comparado ao ano anterior, os aportes em fintechs mais que duplicaram.

Tracxn: Em 2021, US$ 143 bilhões foram aplicados em fintechs

Crunchbase: Startups de finanças latino americanas recebem mais de 30% dos investimentos no ecossistema de inovação.

CBInsights: No primeiro trimestre de 2022, os investimentos mundiais em fintechs atingiram US$ 28,8 bilhões

  • Acessibilidade e Inclusão Financeira:
    As fintechs têm desempenhado um papel crucial na promoção da inclusão financeira, proporcionando serviços acessíveis a uma parcela da população anteriormente excluída do sistema bancário tradicional. Plataformas de pagamentos móveis e contas digitais sem taxas de anuidade são exemplos de como as fintechs estão quebrando barreiras geográficas e socioeconômicas.

  • Agilidade e Eficiência:
    Ao adotar tecnologias como inteligência artificial, blockchain e machine learning, as fintechs conseguem operar de maneira mais eficiente e rápida. Os processos que costumavam levar dias em bancos tradicionais agora podem ser realizados em questão de minutos, reduzindo burocracias e melhorando exponencialmente a experiência do cliente.

  • Inovação em Produtos e Serviços:
    Fintechs estão constantemente inovando, criando produtos e serviços que desafiam as normas estabelecidas. Plataformas de investimento automatizado, crowdfunding, e empréstimos peer-to-peer são apenas alguns exemplos de como essas empresas estão diversificando as opções disponíveis para os consumidores.

  • Desafios para Instituições Financeiras Tradicionais:
    O surgimento das fintechs representa um desafio para os bancos tradicionais, que agora precisam se adaptar para competir nesse ambiente em constante evolução. Muitos bancos estão investindo em tecnologia para melhorar seus próprios serviços e manterem-se relevantes no mercado.

Principais fintechs do Brasil:

Principais fintechs do mundo:

O futuro das fintechs e as fintechs no futuro:

À medida que as fintechs continuam a evoluir, é provável que testemunhemos ainda mais inovações e mudanças no cenário financeiro global.

Nos últimos anos muitas instituições financeiras tradicionais vem buscando essa digitalização e até mesmo se unindo às fintechs para oferecer novos produtos e serviços no mercado. Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 74% dos correntistas dos bancos pesquisados já usam serviços financeiros ou produtos de fintechs.

Graças aos custos reduzidos, acessibilidade e transparência nos serviços prestados, as fintechs conquistaram a preferência do público, que se encontrava descontente com a burocracia, filas e termos complexos dos bancos tradicionais.

Tanto é verdade que, no Brasil, atualmente, mais de 1.300 fintechs estão em operação. Segundo dados da empresa de análises alemã Statista, em novembro de 2021, havia mais de 26 mil dessas startups em operação ao redor do mundo.

Além disso, 0 uso de tecnologias emergentes, como a blockchain, NFT, open banking, e metaverso podem abrir novas possibilidades, desde transações mais seguras até a criação de moedas digitais.

O papel das fintechs na transformação digital do setor financeiro é inegável, e o futuro promete uma integração ainda mais profunda entre tecnologia e finanças.

A "fintechização" das empresas tradicionais:

Não são apenas os bancos tradicionais que passam por esse processo de digitalização. Hoje, é comum ver grandes varejistas incorporando serviços financeiros, como cartões de crédito, contas correntes e seguros.

Esse fenômeno, conhecido como embedded finance, permite que empresas de diversos setores ofereçam soluções financeiras integradas.

Inicialmente observado no varejo, o embedded finance ganhou destaque com empresas como as Casas Bahia, que lançaram o banQi, uma conta digital abrangendo saques, depósitos, pagamentos e transferências.

No Brasil, a partir de 2013, o Banco Central, por meio da Lei 12.865/13, autorizou a criação de fintechs que oferecem infraestrutura de pagamentos e plataformas de banking as a service para seus clientes.

Conclusão:

Fintechs não são apenas empresas, são catalisadores de uma Revolução Financeira. Seja democratizando o acesso aos serviços financeiros ou impulsionando a inovação, essas empresas estão redefinindo a maneira como interagimos com o dinheiro.

À medida que exploramos este mundo de possibilidades, é evidente que as fintechs estão moldando o futuro do setor financeiro de maneira extraordinária.

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